No auge da pandemia, a Covid-19 chegou a matar mais de TRÊS MIL E SEISCENTOS brasileiros num só dia. Esse período trágico ficou para trás, mas o vírus continua circulando no país e ainda faz vítimas. De janeiro até meados de maio, já foram mais de QUINHENTOS E NOVENTA mil brasileiros infectados pela doença e TRÊS MIL E QUINHENTAS mortes registradas. Número maior do que os da dengue — que teve, em 2024, a maior epidemia da doença na história do Brasil — com QUATRO MILHÕES E SETECENTOS MIL infectados e DUAS MIL E QUINHENTAS mortes.
A região Sudeste lidera o ranking de casos. São mais de QUINZE MILHÕES de casos acumulados – MIL DE DUZENTOS contabilizados apenas na vigésima semana epidemiológica, entre os dias 12 e 18 de maio. É seguida pela região Nordeste, com um acumulado de SETE MILHÕES E MEIO de casos, e da Sul, que registrou OITO MILHÕES ocorrências. A região Centro-Oeste concentrou QUATRO MILHÕES E MEIO de confirmações e a Norte, cerca de TRÊS MILHÕES.
Foi na capital do país que a consultora Nagila Rodrigues Paiva, de 48 anos, se infectou duas vezes — a mais recente este ano. Desde o início da pandemia, a moradora de Brasília já tomou cinco doses da vacina. Esse fator influenciou para que a Covid-19 não evoluísse para uma forma grave.
“Essa [segunda infecção por Covid-19] veio um pouquinho mais chata, deu dor de cabeça, enjoo, fiquei fungando, mas nada além disso. Não deu falta de ar e comprometimento respiratório mais grave.”
Segundo o Ministério da Saúde, o País registrou TRÊS MIL E OITOCENTOS casos, na vigésima semana epidemiológica. Na semana anterior, entre os dias 5 e 11 de maio, foram SEIS MIL E OITOCENTOS casos.
Para o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Junior, a tragédia causada pela doença ficou no passado, mas a Covid-19 não desapareceu e requer muita atenção e prevenção.
“Ainda que a gente tenha tido um cenário catastrófico antes, não quer dizer que hoje a gente tenha nada. Ainda precisamos nos preocupar com essa doença, pois ela segue fazendo vítimas.”
O Ministério da Saúde ressalta a necessidade do reforço anual da vacina contra a Covid-19 para os grupos prioritários. A população geral acima de 5 anos de idade que já recebeu ao menos uma dose de vacina na vida, não é elegível para receber o reforço anual neste momento.
Segundo as autoridades de saúde, a imunização é a principal medida de prevenção contra as formas graves da doença, hospitalizações e óbitos.
A vacina contra a Covid-19 está atualizada e disponível nas Unidades Básicas de Saúde. Crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos e demais grupos prioritários devem receber o imunizante.
Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
Fonte: Brasil61